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Foto do escritorVera Lúcia Belisário Baroni

A Ferida da Traição

Atualizado: 30 de jul.


Identificando a ferida da traição
A Ferida da Traição

Essa ferida surge entre os 2 e os 4 anos de idade, quando a energia sexual começa a se desenvolver, gerando o complexo de Édipo (amor pela mãe) nos meninos e o complexo de Electra (amor pelo pai), nas meninas. Por essa razão, essa ferida é vivida com o genitor do sexo oposto.


Nessa fase, a criança faz de tudo para obter o afeto do genitor do sexo oposto e se sentirá traída por ele, sempre que este não cumprir uma promessa ou trair sua confiança.


Além dessas situações, a criança também poderá experimentar esse sentimento de traição, por exemplo, se presenciar demonstrações de carinho entre seus pais, porque se sentirá preterida. O nascimento de um irmãozinho também poderá despertar essa ferida, pois pode levar a criança a sentir-se ignorada pelo genitor do sexo oposto.


Ao começar a vivenciar experiências de traição, a criança cria para si uma máscara para se proteger. Essa máscara é a do controlador. Algumas das características do controlador, na vida adulta, são: julga-se responsável e forte; procura ser especial e importante; falha em cumprir seus compromissos ou promessas; mente com facilidade; manipulador; sedutor; tem muitas expectativas; convicto de ter razão, tenta convencer o outro; impaciente; compreende e age rapidamente; eficiente, a fim de ser notado; fechado; esconde sua vulnerabilidade; cético; tem medo de trair e ser traído.


A cura dessa ferida começa com o autoconhecimento e a conscientização de sua existência. A percepção das características dessa ferida em si mesmo, a aceitação dessas características e a disposição de superá-las, é que dará início ao processo de cura. O adulto que carrega essa ferida, precisará de muita paciência e tolerância para vencer o ímpeto de querer controlar tudo e todos, pelo medo de sofrer nova traição. Sem ajuda terapêutica adequada, essa pode ser uma jornada muito longa e difícil de ser concluída.


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