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Foto do escritorVera Lúcia Baroni

Onde estão os líderes protagonistas?


Onde estão os líderes protagonistas dentro das empresas?

O que é um protagonista? Se tomarmos como referência os primórdios do teatro, na época da tragédia grega, o protagonista é o personagem mais importante e de maior destaque, aquele que constrói a trama de toda a história. Quando levamos esse papel para o líder dentro das empresas, o Líder Protagonista é quem age, toma as decisões, assume os riscos e se responsabiliza pelas consequências (positivas ou negativas) dos seus atos.

E, por incrível que apareça, as lideranças dentro das corporações são cada vez mais carentes desse modelo de comportamento. Mas por quê?

Líder não é sinônimo de protagonista!

Em primeiro lugar é importante desmistificar esse papel. Só porque o líder foi colocado em uma posição de destaque, não quer dizer que ele assumirá o protagonismo das ações dentro da empresa. Liderança e protagonismo precisam ser trabalhados individualmente, para que ambos se convertam em resultados positivos para as

empresas.

O protagonismo cria relações de confiança, e as empresas onde essa confiança é mais presente são mais lucrativas.

Para criar um líder protagonista, antes de tudo, é importante eliminar os problemas que prejudicam o caminho para eles assumirem essa postura. Insegurança, falta de organização, dificuldade em se comunicar, falta de autonomia, objetivos e tarefas não tão claras, e a desconfiança entre líder e equipe são alguns dos casos mais comuns que complicam a jornada de conhecimento e aprendizado durante o trabalho do líder.

Nesses casos, existem dois tipos de situações opostas que podem atrapalhar o líder. Vejamos a seguir:

1- Falta de Protagonismo

Você já viu um líder que deixa de agir por medo de errar? Como desenvolver o trabalho dessa forma? Existem muitas situações em que esses profissionais não confiam no próprio conhecimento e são muito inseguros. Nesses casos, o maior problema é de caráter emocional, muitas vezes envolvendo baixa autoestima.

Um exemplo é quando o CEO ou dono da empresa reclama da falta de protagonismo dos seus gerentes, que eles não têm iniciativa, não tomam as atitudes e não assumem o seu real papel de liderança. Entretanto, o que ele (o CEO) está fazendo para esses líderes sentirem-se empoderados para sugerir, transformar e liderar?

Então, surgem as reclamações do outro lado, de baixo para cima, quando os líderes afirmam que já tentaram ser inovadores, porém foram recriminados e não sentem neles mesmos a confiança do dono da empresa. Caímos na dúvida: qual é a causa e qual é a consequência? Diante disso, o que fazer?

2- Excesso de Protagonismo

Esse cenário é um pouco diferente. Um exemplo é quando há uma grande quantidade de sócios dentro da corporação e apenas um deles se destaca sendo excessivamente protagonista e deixando os outros inibidos ou com medo de agir. Em situações assim, ao empoderar os outros sócios como também líderes protagonistas, haverá uma reação negativa do líder que centraliza o poder. Afinal, o desejo de poder é grande e ele não consegue ver como é possível todos crescerem juntos. Então, o que fazer nesses casos?

Lapidar o protagonismo até formar líderes de verdade.

A solução está em colocar em questão a própria cultura da empresa. É preciso entender quais são os problemas que dificultam os processos de protagonismo na liderança como organização, o funcionamento do organograma, centralização de poder e os outros fatores do relacionamento gerência-líderes-equipe. É preciso dividir melhor, delegar mais e abrir mão da centralização para que haja sucesso nessa jornada de aprendizado.

Quem pode ajudar a montar esse quebra-cabeças?

Exatamente por mexer na estrutura, a empresa precisa trazer alguém de fora da corporação para ajudar nesse processo. Somente uma consultoria especializada ou um parceiro estratégico com experiência nessa tarefa pode, por meio de um trabalho bem lúdico, visual e com participação de toda a equipe, fazer enxergar os gaps dentro dos processos da empresa.

É como montar um quebra-cabeça, peça por peça.

Para que não haja um impacto negativo no caixa da empresa por meio de processos mal estruturados, excesso na rotatividade de pessoas, uma equipe desestimulada e dificultando relações, a atenção na formação de líderes é primordial. Portanto, abra os olhos e os ouvidos, saiba o que está acontecendo e tome uma atitude rapidamente.

Você já se deparou com situações como essa na sua empresa? Já viveu algo parecido? Compartilhe sua experiência nos comentários e vamos conversar.

Estou à disposição para ajudar!

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